Rede participa de reuniões com a direção da UFCA

Professora Francisca dos Santos, Arthur Nanni e Silvério Freitas Júnior.

A Rede NEPerma Brasil, representada pela professora Francisca dos Santos (UFCA) e o professor Arthur Nanni (UFSC), participou de duas reuniões com a direção da Universidade Federal do Cariri nos dias 2 e 3 de setembro para dialogar sobre a criação de cursos de graduação em instituições públicas de ensino.

Em uma breve reunião com o Reitor da UFCA, o Dr. Silvério de Paiva Freitas Júnior, nossos professores permacultores dialogaram sobre a importância da criação de frentes de ensino da Permacultura, incluindo a graduação, visando preparar as futuras gerações para o novo regime climático planetário.

A perma cultura vem sendo desenvolvida anto na UFCA e na UFSC há mais de uma década com a oferta de disciplinas na graduação e a oferta de cursos de especialização, onde há a atuação dos professores que representaram a Rede e de docentes de outras instituições federais de ensino superior.

Reunião com a direção do CCAB/UFCA.

Na ocasião foi apresentado um resumo da proposta de um curso de graduação em Permacultura na UFSC, que segue em análise no seu Centro de Ciências Agrárias.

Entusiasta da Permacultura, Silvério convocou uma segunda reunião com a direção do Centro de Ciências Agrárias e da Biodiversidade (CCAB/UFCA), que sinalizou positivamente à análise de uma proposta de curso, que segue em formulação pelos colegas permacultores da UFCA.

Gostaria de ver cursos de graduação em Permacultura em universidades públicas? Assine aqui.

Permabrasuca passa por Minas

O projeto Permabrasuca visitou sete experiências em permacultura em Minas Gerais, incluindo sítios, ONG e agricultores familiares.

As visitas ocorreram principalmente na região do vale do Rio Jequitinhonha e mostram a potência da permacultura, quando aplicada na recuperação de áreas degradadas e nos processos produtivos e de ensino-aprendizagem, desenvolvidos por famílias e instituições de ensino e ONG responsáveis pela popularização da permacultura na região.

Conhecemos a ONG Contraponto, que organiza ações comunitárias, incluindo um CSA que agrupa as produções de famílias e coletivos agricultoras, como o caso de Eustáquio e Lena e das Meninas agrofloresteiras de Alves em Congonhas do Norte.

Visitamos também as experiências dos sítios Ecovida São Miguel e Céu e Terra, dos amigos Peter, Marina, Euro e Mayan, que manejam seus espaços de vida por meio da lógica da permacultura há mais de uma década.

Uma breve parada na Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) para troca de saberes com as colegas Luciana e Maíra, que estão desenvolvendo métodos de ensino-aprendizagem em ciências, utilizando tecnologias sociais.

Na altura do médio vale do Jequitinhonha, conhecemos as ações e iniciativas desenvolvidas por duas ONG, o Centro de Agricultura Alternativa em Turmalina e o Centro Popular de
Cultura e Desenvolvimento em Araçuaí.

As visitas seguem em na região Nordeste do Brasil.

Exemplares impressos do livro Ensinando Permacultura 2ª edição

A Rede NEPerma Brasil, com apoio da Fundação de Amparo à Pequisa da Bahia, está compartilhando um excedente de exemplares impressos da 2ª edição do livro Ensinando Permacultura.

O Exemplar é gratuito e o pedido pode ser realizado aqui. Os custos de envio pelos correios será avaliado e comunicado para o contato fornecido no formulário de pedido.

Ensinando permacultura está também disponível em sua versão de desenvolvimento em sua Plataforma de troca de saberes e no formato PDF – baixe aqui.

Esta obra busca democratizar o acesso à informação e à ciência desenvolvidas por meio do ensino, da extensão e da pesquisa, na busca de promover e incentivar o ensino de permacultura.

Concluído o 4º CPP para educadores e o I Encontro da Rede NEPerma na Bahia

A Rede NEPerma Brasil, em parceria com a Universidade Federal do Oeste da Bahia e a da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), concluiu esse semana o 4º Curso de Planejamento em Permacultura para academia e o I Encontro da presencial/virtual da Rede.

Aula de leitura da paisagem com prof. Elias Arruda da UFF. Foto: Marcelo Venturi.

O curso visa popularizar a permacultura por meio da formação de educadores e multiplicadores, atores em instituições públicas de ensino e, atende também, extensionistas rurais, agricultores e participantes de comunidades tradicionais e indígenas. As aulas ocorreram entre 16 e 24 de agosto e um total de 33 participantes concluintes seguirão difundindo a lógica da permacultura em diferentes regiões da Bahia, sobretudo no Oeste.

Além da formação, os participantes receberam, também, exemplares impressos da 2ª edição do livro Ensinando Permacultura, além de levarem exemplares extras para catalogação em bibliotecas das instituições onde atuam. Essa iniciativa só foi possível através do apoio financeiro da FAPESB.

O I Encontro da Rede NEPerma Brasil contou com o apoio local do Grupo de Pesquisa em Educação Geográfica, Diálogos de Saberes e Cerrados e do Grupo do Programa de Extensão Laboratório de Vivência e Experiência Pedagógica em Sistemas Agroflorestais Sintrópicos e Pesquisa Participante (LVESAF), do Núcleo de Permacultura Sete Cascas, do Grupo de Pesquisas em Educação e Saúde da Terra e suas Comunidades e do GEPECORES – Grupo de estudos e pesquisas em Ecologia Conservação, Restauração e Sustentabilidade, da UESB de Itapetinga/BA, além do apoio financeiro da FAPESB.

Aula de padrões naturais. Foto: Marcelo Venturi.

No encontro houve a participação 40 pessoas, tanto presencialmente, quando remotamente. Um balanço das ações e atividades da Rede foi apresentado e, após, houve um debate sobre a condução das atuais iniciativas e apresentadas novas propostas para consolidar a Rede no cenário nacional de ensino-aprendizagem da permacultura.

A coordenadora da ação, professora Vanessa Rescia, avalia que a iniciativa de difusão da permacultura em território baiano foi cumprida e uniu diferentes atores estaduais, como a UNEB (Salvador), o Instituto de Permacultura da Bahia (IPB), a APA do Rio Grande, o INEMA, a Escola das Águas Nascentes (Piatã), SAREL e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Camaçari, Associação de Agricultores Familiares Remanescentes de Quilombo da Lagoa de Melquiades e Amâncio, além da UFOB, bem como atores de outras instituições e Estados, como o IFA (AL), IFF (RJ). Uma proposta de criação de uma articulação baiana de permacultura foi apresentada, visando o fortalecimento das inúmeras iniciativas que já ocorrem na Bahia.

O CPP para educadores é uma ação gratuita da Rede NEPerma Brasil para a formação de multiplicadores em Permacultura, uma ação coletiva para a popularização da Permacultura no Brasil.

Permabrasuca visita experiências de permacultura urbana em Sampa

Na semana que passou, o projeto Permabrasuca vistou quatro experiências em permacultura urbana, desenvolvidas na cidade de São Paulo.

Os projetos Horta das corujas, Horta comunitária do Parque Continental, Parque da Joia e Autonomia ZN foram visitados para compreensão detalhada sobre o planejamento dos espaços, desenvolvimento das atividades e estratégias de organização social.

A Horta das corujas foi criada por mulheres em 2012 e opera em um espaço público com realização de cursos e oficinas que buscam polinizar a permacultura.

Horta comunitária do Parque Continental.

O espaço que abriga a Horta do Parque Continental compreende a faixa de domínio de duas linhas de alta tensão, onde moradores próximos iniciaram o plantio individual, em pequenos lotes, de hortaliças e legumes para consumo próprio. As ações de planejamento envolvem, além da produção agroecológica, também, a captação de águas das chuvas de prédios vizinhos, mostrando que áreas ociosas podem produzir alimentos e, moradores podem ceder seus excedentes (águas escoadas) para o benefício comum da comunidade.

Já o espaço do Parque da Joia, segue em planejamento há 12 anos e, na atualidade, passa por uma intensa intervenção com a implantação de sistemas agroflorestais junto ao que no passado fora um aterro de resíduos inertes e uma favela.

Permacultur Lincohn Zappelini em oficinas com crianças da comunidade.

O coletivo Autonomia ZN nos mostra como a permacultura pode promover mudanças sociais com melhorias nas vidas de pessoas que vivem em um bairro periférico, onde o protagonismo auxilia na produção de alimentos e na transmissão de conhecimentos para transformar em soluções, os inúmeros problemas do cotidiano violento de nossas grandes cidades.

As visitas seguem em Minas Gerais e depois para a região Nordeste do Brasil.