A Rede NEPerma Brasil, com apoio da Fundação de Amparo à Pequisa da Bahia, está compartilhando um excedente de exemplares impressos da 2ª edição do livro Ensinando Permacultura.
O Exemplar é gratuito e o pedido pode ser realizado aqui. Os custos de envio pelos correios será avaliado e comunicado para o contato fornecido no formulário de pedido.
Esta obra busca democratizar o acesso à informação e à ciência desenvolvidas por meio do ensino, da extensão e da pesquisa, na busca de promover e incentivar o ensino de permacultura.
Aula de leitura da paisagem com prof. Elias Arruda da UFF. Foto: Marcelo Venturi.
O curso visa popularizar a permacultura por meio da formação de educadores e multiplicadores, atores em instituições públicas de ensino e, atende também, extensionistas rurais, agricultores e participantes de comunidades tradicionais e indígenas. As aulas ocorreram entre 16 e 24 de agosto e um total de 33 participantes concluintes seguirão difundindo a lógica da permacultura em diferentes regiões da Bahia, sobretudo no Oeste.
Além da formação, os participantes receberam, também, exemplares impressos da 2ª edição do livro Ensinando Permacultura, além de levarem exemplares extras para catalogação em bibliotecas das instituições onde atuam. Essa iniciativa só foi possível através do apoio financeiro da FAPESB.
O I Encontro da Rede NEPerma Brasil contou com o apoio local do Grupo de Pesquisa em Educação Geográfica, Diálogos de Saberes e Cerrados e do Grupo do Programa de Extensão Laboratório de Vivência e Experiência Pedagógica em Sistemas Agroflorestais Sintrópicos e Pesquisa Participante (LVESAF), do Núcleo de Permacultura Sete Cascas, do Grupo de Pesquisas em Educação e Saúde da Terra e suas Comunidades e do GEPECORES – Grupo de estudos e pesquisas em Ecologia Conservação, Restauração e Sustentabilidade, da UESB de Itapetinga/BA, além do apoio financeiro da FAPESB.
Aula de padrões naturais. Foto: Marcelo Venturi.
No encontro houve a participação 40 pessoas, tanto presencialmente, quando remotamente. Um balanço das ações e atividades da Rede foi apresentado e, após, houve um debate sobre a condução das atuais iniciativas e apresentadas novas propostas para consolidar a Rede no cenário nacional de ensino-aprendizagem da permacultura.
A coordenadora da ação, professora Vanessa Rescia, avalia que a iniciativa de difusão da permacultura em território baiano foi cumprida e uniu diferentes atores estaduais, como a UNEB (Salvador), o Instituto de Permacultura da Bahia (IPB), a APA do Rio Grande, o INEMA, a Escola das Águas Nascentes (Piatã), SAREL e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Camaçari, Associação de Agricultores Familiares Remanescentes de Quilombo da Lagoa de Melquiades e Amâncio, além da UFOB, bem como atores de outras instituições e Estados, como o IFA (AL), IFF (RJ). Uma proposta de criação de uma articulação baiana de permacultura foi apresentada, visando o fortalecimento das inúmeras iniciativas que já ocorrem na Bahia.
O CPP para educadores é uma ação gratuita da Rede NEPerma Brasil para a formação de multiplicadores em Permacultura, uma ação coletiva para a popularização da Permacultura no Brasil.
Na semana que passou, o projeto Permabrasuca vistou quatro experiências em permacultura urbana, desenvolvidas na cidade de São Paulo.
Os projetos Horta das corujas, Horta comunitária do Parque Continental, Parque da Joia e Autonomia ZN foram visitados para compreensão detalhada sobre o planejamento dos espaços, desenvolvimento das atividades e estratégias de organização social.
A Horta das corujas foi criada por mulheres em 2012 e opera em um espaço público com realização de cursos e oficinas que buscam polinizar a permacultura.
Horta comunitária do Parque Continental.
O espaço que abriga a Horta do Parque Continental compreende a faixa de domínio de duas linhas de alta tensão, onde moradores próximos iniciaram o plantio individual, em pequenos lotes, de hortaliças e legumes para consumo próprio. As ações de planejamento envolvem, além da produção agroecológica, também, a captação de águas das chuvas de prédios vizinhos, mostrando que áreas ociosas podem produzir alimentos e, moradores podem ceder seus excedentes (águas escoadas) para o benefício comum da comunidade.
Já o espaço do Parque da Joia, segue em planejamento há 12 anos e, na atualidade, passa por uma intensa intervenção com a implantação de sistemas agroflorestais junto ao que no passado fora um aterro de resíduos inertes e uma favela.
Permacultur Lincohn Zappelini em oficinas com crianças da comunidade.
O coletivo Autonomia ZN nos mostra como a permacultura pode promover mudanças sociais com melhorias nas vidas de pessoas que vivem em um bairro periférico, onde o protagonismo auxilia na produção de alimentos e na transmissão de conhecimentos para transformar em soluções, os inúmeros problemas do cotidiano violento de nossas grandes cidades.
As visitas seguem em Minas Gerais e depois para a região Nordeste do Brasil.
Dia 8 de julho no auditório do CCA, haverá a apresentação pública da proposta de um Curso de Graduação em Permacultura na UFSC.
Há mais de uma década o Núcleo de Estudos em Permacultura da UFSC vem trabalhando para popularizar a permacultura, uma ciência socioambiental de planejamento de ambientes humanos autossustentáveis. Em 2024 estamos propondo a criação de um curso de Graduação junto ao Centro de Ciências Agrárias da UFSC.
Ainda não sabe bem o que é permacultura? Veja um vídeo e entenda melhor.
Quer saber mais sobre a proposta? Acesse os documentos a seguir:
A Fundação Banco do Brasil certificou a tecnologia social “Pirambeira produtiva”, desenvolvida pelo NEPerma/UFSC na área experimental do Núcleo desde 2017, a partir da lógica da permacultura e, busca habilitar para a produção agroecológica, encostas situadas em condições de terrenos declivosos. Sua sistematização caminha no sentido de estabelecer Sistemas Agroflorestais de Carona em encostas fortemente inclinadas, geralmente descartadas por agricultores familiares em virtude das dificuldades de manejo, ou usadas para a produção, mas a custa de muito esforço físico.
Vista aérea da “Pirambeira produtiva” no Sítio Igatu, área experimental do NEPerma, na grande Florianópolis.
A Pirambeira produtiva possibilita o uso desses espaços por meio de dispositivos de manejo pensados para atenderem a ergonomia das pessoas, buscando facilitar o manejo das culturas. Sistematizada para implantar Sistemas Agroflorestais “de carona”, com o uso do pé-de-galinha, instrumento conhecido mundialmente como o “canivete suíço” dos permacultores, por ser de fácil operação e baixo custo para ser construído.