Permacultura periférica: reflexões contracoloniais e feministas para um debate necessário
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14751295Palavras-chave:
permacultura periférica, contracolonial, decolonialidade, feminismo, saberes ancestrais, pertencimento, justiça socioeconômica e ambientalResumo
O artigo discute a necessidade de uma abordagem permacultural periférica, contracolonial e feminista no Brasil, que valorize os saberes ancestrais e as perspectivas marginalizadas no protagonismo da construção do saber, na semiótica e promova justiça socioeconômica e ambiental. A permacultura hegemônica, muitas vezes, negligenciou a presença, no corpo, no convívio e na linguagem dos indivíduos produtores de saberes ancestrais, o que a permacultura periférica, decolonial e feminista busca superar, propondo uma abordagem mais inclusiva e contextualizada. Existem projetos vinculados às políticas públicas populares, em comunidades periféricas, integrando diversos atores, que valorizam o contexto global e sistêmico e caminham nessa direção. Algumas experiências concretas desta abordagem estão representadas nas ações do Instituto de Permacultura da Bahia.
Downloads
Referências
Santos, A. B. dos. (2015). Colonização, Quilombos, Modos e Significações (Vol. 1). INCTI/Universidade de Brasília.
Santos, A. B. dos. (2023). O que a terra dá a terra quer. Ubu Editora.
Queiroz, L. (2020). Decolonialidade e concepções de língua: Uma crítica linguística e educacional. Pontes Editores.
Vergès, F. (2020). Feminismo decolonial. Ubu Editora.
Publicado
Como Citar
Licença
Copyright (c) 2024 Luciana Neves Sarno

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.