Permacultura periférica: reflexões contracoloniais e feministas para um debate necessário

Autores

  • Luciana Neves Sarno Instituto de Permacultura da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.14751295

Palavras-chave:

permacultura periférica, contracolonial, decolonialidade, feminismo, saberes ancestrais, pertencimento, justiça socioeconômica e ambiental

Resumo

O artigo discute a necessidade de uma abordagem permacultural periférica, contracolonial e feminista no Brasil, que valorize os saberes ancestrais e as perspectivas marginalizadas no protagonismo da construção do saber, na semiótica e promova justiça socioeconômica e ambiental. A permacultura hegemônica, muitas vezes, negligenciou a presença, no corpo, no convívio e na linguagem dos indivíduos produtores de saberes ancestrais, o que a permacultura periférica, decolonial e feminista busca superar, propondo uma abordagem mais inclusiva e contextualizada. Existem projetos vinculados às políticas públicas populares, em comunidades periféricas, integrando diversos atores, que valorizam o contexto global e sistêmico e caminham nessa direção. Algumas experiências concretas desta abordagem estão representadas nas ações do Instituto de Permacultura da Bahia.

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Biografia do Autor

Luciana Neves Sarno, Instituto de Permacultura da Bahia

Gestora Ambiental com aperfeiçoamento em Desenvolvimento Social e Profissional, PROFIDES pelo Instituto Fonte para o Desenvolvimento Social, Recife/PE; Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pela Fundação Getúlio Vargas, Salvador/BA; Metodologia Participativa em Programas de Educação Ambiental para Unidades de Conservação, programa oferecido pela Pós-Graduação em Ecologia e Biomonitoramento/UFBA; Agroecologia: Diseño de Agroecosistemas Biodiversos y Sustentables, programa oferecido pela REDCAPA e a Universidade da Califórnia Berkeley/USA; Educação Ambiental, programa oferecido pela Fubra/Universidade de Brasília / UNB Brasília/DF; Ecologia e Ciclo do Carbono, programa oferecido pelo IIEB (Instituto Internacional de Estudos do Brasil) Brasília/DF; Permacultura pelo Instituto de Permacultura da Bahia (IPB). Atuou em pesquisa tecnológica no Laboratório de Pesquisa Ambiental e Geotecnologias da Unifacs, onde adquiriu experiência na área de Gestão Ambiental, com ênfase em diagnóstico ambiental para o gerenciamento de áreas contaminadas, avaliação do passivo ambiental, implantação de agroecossistemas e programas de educação ambiental. Foi membro do GICMAR (Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências do Mar) e LAGEO (Laboratório de Pesquisa Ambiental e Geotecnologias da Unifacs) UNIFACS/CNPq. Hoje está atuando no terceiro setor como coordenadora Institucional do Instituto de Permacultura da Bahia.

Referências

Santos, A. B. dos. (2015). Colonização, Quilombos, Modos e Significações (Vol. 1). INCTI/Universidade de Brasília.

Santos, A. B. dos. (2023). O que a terra dá a terra quer. Ubu Editora.

Queiroz, L. (2020). Decolonialidade e concepções de língua: Uma crítica linguística e educacional. Pontes Editores.

Vergès, F. (2020). Feminismo decolonial. Ubu Editora.

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Publicado

11.11.2024

Como Citar

Neves Sarno, L. (2024). Permacultura periférica: reflexões contracoloniais e feministas para um debate necessário. Perma, 2(1), e21202404. https://doi.org/10.5281/zenodo.14751295

Edição

Seção

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